12 de setembro de 2010


deitei-me no chão e deixei os olhos abertos
colados às ervas

para veres finalmente o que eu vejo

cantei baixinho o teu nome
em todas as línguas do mundo
chamei-te em surdina
na língua da minha terra

esperei todo o dia por esta luz
mas só vieram as flores

que continuam a ouvir a canção do teu nome
da boca da terra

2 comentários:

patricia disse...

sem edição

nu e cru

antes que a minha canção se cale e todos os nomes se percam

na terra

ninguem disse...

Que lindo Patrícia!
Que imaginação tão poética!
Donde lhe sai tudo isto?
Do coração ou da sua imaginação tão
rica, que descobre situações originais mas de toque vulgares!?