
deitei-me no chão e deixei os olhos abertos
colados às ervas
para veres finalmente o que eu vejo
cantei baixinho o teu nome
em todas as línguas do mundo
chamei-te em surdina
na língua da minha terra
esperei todo o dia por esta luz
mas só vieram as flores
que continuam a ouvir a canção do teu nome
da boca da terra
2 comentários:
sem edição
nu e cru
antes que a minha canção se cale e todos os nomes se percam
na terra
Que lindo Patrícia!
Que imaginação tão poética!
Donde lhe sai tudo isto?
Do coração ou da sua imaginação tão
rica, que descobre situações originais mas de toque vulgares!?
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